Conserveira de Lisboa

/ Baixa

  • © Lojas com História
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Quando primeiro abriu, em 1930, era uma mercearia com oferta variada, com outras conservas e doces, feijão ou salsichas. Doze anos mais tarde, quando adopta o nome que traz hoje, já se deu a especialização quase total neste produto do qual é hoje uma referência na cidade: a conserva de peixe. Todo o nosso melhor peixe: bacalhau, sardinha, atum, salmão, polvo, cavala, enguia, salmão, truta – na sua maioria provenientes de águas portuguesas. O segredo do sucesso da Conserveira assenta em grande medida na qualidade do peixe conservado. A amostragem a que nos dedicamos comprova-o, ainda que tenhamos ficado longe de conseguir cobrir o leque das receitas oferecidas: em azeite, em limão, picante, com molho de tomate, a mousse de atum, o polvo fumado, o carapau com alho e salsa, as lulas recheadas ou os rolinhos de biqueirão em azeite com alcaparras... enfim, seria possível dar a volta ao ano em receitas. Esta amplitude de sabores está organizada em três chancelas principais: a Minor, a Tricana, e a Prata do Mar. Tendencialmente – e isto não é rigoroso – sob a marca Minor encontram-se peixes mais pequenos e do sul, e sob a marca Tricana estão peixes maiores, e do norte.
Apesar da (quase) exclusividade da oferta, dentro desse parêntesis ainda cabem alguns produtos congéneres, como azeites de qualidade, conservas de doces, chutneys, tapas em conserva, e um curiosíssimo Kasutera (que seria a palavra “castela” pronunciada por um japonês) e que é basicamente o nosso pão-de-ló, ou “pão de castela”, reinterpretado pela sensibilidade e paladar do povo nipónico. Chegou ao Japão pela mãos dos mercadores portugueses, no século XVI, e tornou-se uma especialidade tradicional em Nagasaki. Viaja até às ruas de Lisboa pela mão de Paulo Duarte e Tomoko Duarte, que abrem a casa de chá “Castella do Paulo” na vizinha Rua da Alfândega. Quando a loja fechou, há poucos anos, não havia ninguém que ficasse com a receita na cidade, e o actual proprietário da Conserveira, com a sua mãe, resolveram arriscar.

Hoje, o Castella do Paulo ainda existe e dá a provar esse feliz casamento luso-japonês num estabelecimento em Quioto. E nós, por cá, não ficamos sem o nosso Kasutera, versão mel e versão chá verde... No fundo, uma combinação que à partida não primava pela coerência – pão de ló e conservas de peixe?! – tem por detrás uma bela história de sinergia entre lojistas, e apoio-mútuo entre lojas: as que fecham e mudam e cedem receitas e emprestam recursos e influenciam gostos, e as que ficam, para contar a história.
Outras relações se estabelecem entre as lojas desta rua dedicada ao bacalhau – rua que praticamente entra loja adentro pelo chão em calçada portuguesa. A Conserveira é uma loja virada não só para os estabelecimentos vizinhos, tanto quanto para a cidade e a sua vida cultural. O projecto tem sido uma investigação em como conciliar a experiência gastronómica com a experiência social e cultural. Isso vai desde algo tão simples quanto o convidativo banco de correr ali colocado, reminiscência dos tempos em que os clientes tinham outro vagar e se sentavam a conversar com os lojistas; até aos diferentes projectos que a Conserveira tem vindo a organizar ou patrocinar. Exemplo disso é o “Música Com Lata”, uma iniciativa de 2013, em que foram convidados músicos para intervirem e personalizarem “a sua” lata de conservas, posteriormente vendida na loja. No lançamento de cada uma destas edições especiais realizou-se um concerto do respectivo artista no espaço da loja. A experiência transbordou, literalmente. A rua encheu e fica marcada a memória na atmosfera da rua – porque nem só de peixe vive o homem...

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Informações
Meios de pagamento em loja

    Bairro

    Baixa

    Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

    Madeira Shop

    Artesanato / Baixa

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    Esta loja está desde 1959 na família Abreu. Quando abriu, fez-se notar pela singularidade de se dedicar ao comércio dos bordados da Madeira. Entretanto diversificou a oferta, mantendo-se como uma referência para quem procura produtos madeirenses certificados. A isso se soma o artesanato nacional: a louça do Alentejo, os bordados de Castelo Branco e de Viana, trajes regionais de lavradeira em lã, também de Viana; as chinelas de verniz com bordado; cerâmica das Caldas e faiança de Coimbra (cópias do século XV), trabalhos de filigrana e figurados de Barcelos.

    À exceção da fachada, que foi alterada, o espaço mantém as características do projecto original dos anos 60, com pavimento em cantaria, o balcão e as estantes em madeira e vidro. O piso inferior é dedicado aos atoalhados e à roupa de criança, nacional e feita à mão; e no piso térreo encontramos uma panóplia de objectos de dimensões menores, ideais para serem levados pelos turistas.

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      Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

      Manteigaria Silva

      Supermercados (mercearias, minimercados, frutarias) / Baixa

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      Ainda se pode ler nos letreiros que encimam as duas entradas: a Bacalhoaria de um lado, a Manteigaria de outro. Só podiam vender manteiga as casas de comércio assim nomeadas e, no século XIX, eram umas vinte, além desta. Antes ainda de ter estes produtos, funcionava ali o matadouro de gado caprino que abastecia o antigo mercado da Praça da Figueira. Nos anos 30, a loja foi ampliada ao tamanho com que a conhecemos hoje: Bacalhoaria de um lado e mercearia fina do outro, especializada em produtos regionais, nomeadamente os vinhos, os presuntos, os enchidos, os queijos, e os frutos secos; entre outras iguarias. A Manteigaria Silva tem como maiores trunfos a qualidade dos produtos e a afabilidade no atendimento.

      A ideia que perseguem é a de ter uma concentração única no contexto da Baixa dos melhores produtos da gastronomia nacional. Do lado do bacalhau é possível arriscar a aposta no bacalhau da Islândia, que muitos dizem ter processos de cura que o tornam mais saboroso que aquele que entre nós é mais afamado, o seu vizinho norueguês. Na parede junto ao bacalhau é possível ver alguns recortes de imprensa que remetem para episódios singulares da história da loja, como o Natal de 1977, em que o bacalhau escasseou por todos os lados, dado que a seguir à revolução de 74 as importações caíram consideravelmente. Havendo pouco bacalhau por todo o lado, os clientes faziam fila rua fora na esperança de não falhar com esta tradição. Teve de ser racionado: um bacalhau por pessoa e um polícia presente, para manter a ordem. Não há dúvida que para muitos portugueses o bacalhau foi, e continua ser, um bem de primeira necessidade.

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        Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

        Mário Ramos_ NARDO

        Retrosaria / Baixa

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        Situada numa rua outrora dedicada ao ofício, antiga Rua dos Retroseiros, a firma «Mário Ramos» foi registada em 1925. O projecto inicial irá vigorar até 1974, altura de uma remodelação na fachada, novo mobiliário e o interior como hoje o temos. Por trás do longo balcão em forma de “U”, uma gama de produtos similares às retrosarias vizinhas – as poucas que permanecem – mas com foco nos artigos para costura, echarpes, lãs, chapéus e capelines.

        Atenta e prestável, uma das funcionárias explica que a loja está sempre a tentar acompanhar as necessidades dos clientes: «Não se parou. Não se ficou pelo botão e pela agulha!». Junto a ela, a máquina registadora antiga onde se lê «o freguez verá no mostrador a importância desta compra» é sempre uma das atracções. Mas não é isso que faz com que os clientes voltem, mas sim o conhecimento adquirido ao longo dos anos de especialização e a salvaguarda não só de técnicas, tendências, como também de instrumentos: olhe-se o metro de madeira, o balancé e as matrizes, parte do espólio material da loja e ainda em uso.

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        Informações
        • Rua da Conceição, 62 - 64
          1100-154 Lisboa
        • Segunda a sexta das 9h às 19h/ Sábados das 9h às 13h
        • retrosarianardo@gmail.com
        • 213 425 853
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          Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

          MARQUES SEQUEIRA

          Retrosaria / Baixa

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          A entrada faz-se subindo a um 2º andar através de uma loja de vão de escada. É um ascensão que vale a pena desde 1928, quando abriu as portas para vender tecidos. Hoje vende tudo o que é necessário para confecção e costura: linhas, entretelas e forros. A produção nacional preenche a maioria das estantes. Comercializa um artigo de produção própria, as barbas, uma armação procurada para vestidos de noiva e trajes de marchas populares.

          Ocupou outrora um espaço do prédio do lado, até assumir as actuais proporções em 2016. Mesmo reduzido, tem circulação ao longo dos seus balcões de madeira, as prateleiras amplas completas por peças de tecido enroladas e o seu jogo de cores. Mantém relações comerciais de longa data com clientes e fornecedores. As passamanarias de Francisco Soares da Silva, por exemplo, vende-as há mais de 40 anos. Outras relações de continuidade são com os criativos, sendo um lugar visitado por estilistas como Manuel Alves, Ricardo Preto, Filipe Faísca, João Rolo, Fátima Lopes; e estudantes de moda.

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          Informações
          • Praça da Figueira, 4
            1100-240 Lisboa
          • Segunda a sexta das 9h às 18h/ Sábados das 9h às 12:30h
          • marquesequeira@gmail.com
          • 213 241 720
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            Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

            Primeira Casa das Bandeiras

            Oficinas / Baixa

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            Um casal entra para resolver um problema bicudo: o pai é do Sporting, a mãe é do Benfica e a filha agora decidiu ser do Vitória de Guimarães…! Procuram uma solução para montar em casa um expositor de emblemas dos respectivos clubes, um que deixe todos felizes. Com boa disposição e algumas risadas debatem as diferentes hipóteses que a casa oferece: pins, bandeiras, galhardetes, pendões, crachás ou placas gravadas.

            “Também temos aqui do Sporting de Braga….”

            “Chi, isso é que não! São rivais!”
            O problema não é de fácil resolução, mas com as diferentes soluções que a Casa oferece, é encontrado um compromisso.

            Quando abriu, na Rua dos Correeiros, era uma alfaiataria. Em 1885, o alfaiate António de Almeida Cardoso, muda de ramo e dá-lhe o nome actual. Foi a primeira loja especializada na comercialização e produção de bandeiras em Lisboa. Deste Sr. Cardoso conta-se que era fervoroso republicano. Tendo ainda servido várias décadas uma monarquia, deve-lhe ter sabido bem ter sido na sua casa a confecção da primeira bandeira da República Portuguesa, em 1910. Entretanto a casa viu sair dali muitas outras bandeiras célebres, como as produzidas para a Casa Real Espanhola (uma monarquia, lá está, mas negócio é negócio…).
            A mão que faz uma bandeira, hábil na costura e no bordado, é tão antiga quanto a necessidade de as ter: marcar território, identificar uma família ou projecto colectivo, fazer uma distinção, ostentar uma crença ou um poder. Tudo isto é quase tão antigo quanto o próprio tempo: a guerra, a hierarquia, a religião. Hoje, no entanto, a Casa das Bandeiras não serve só clientes militares, nobres e religiosos, mas também diversas entidades públicas e privadas – uma sociedade filarmónica, misericórdias, autarquias, empresas ou clubes desportivos. Mudam-se os tempos, mudam-se as identidades…

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              Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

              Leitaria A Camponeza

              Restaurantes / Baixa

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              Pelo menos três das Lojas Com História (a Manteigaria Silva, A Minhota, e esta) falam de um tempo em que os lacticínios eram comprados em lojas especializadas na venda de manteiga, as manteigarias; e de leite, as leitarias. Estas, não raras vezes, tinham mesmo uma vaca no local, como se pensa ter sido o caso da Leitaria A Camponeza. As pessoas vinham com os seus próprios recipientes e levavam leite directamente da vaca.
              Já foi posteriormente a estes costumes que José Domingues Diogo fundou a Camponeza, em 1907. Aproveitou a clientela que já ali se reunia em torno dos hábitos lácteos e cria fama. Décadas mais tarde torna-se num café, e hoje em dia funciona como restaurante. A actual proprietária tomou conta da loja em 2011. Esta data corresponde a uma remodelação significativa do espaço que, no entanto, salvaguarda os elementos mais importantes que caracterizam o restaurante, sobretudo os painéis de azulejos na fachada e no interior, e a decoração em relevo no tecto, nas vergas e traves-mestras, de inspiração Arte Nova.

              É referida sobretudo a música: nos anos 80, contam-nos que Vitorino e Janita Salomé vinham frequentemente lanchar. Os alunos das belas-artes e artistas mais jovens beneficiavam muitas vezes do clima de confiança, de tal forma que ainda se praticava o “livrinho dos que não pagam”, noutros lugares chamado de “fiado”. Além dos clientes de sempre cirandava por ali um gatinho, que era da casa, e se chamava Camponês. O Camponês teve os seus quinze segundos de fama em alguns planos a si dedicados nas “Recordações da Casa Amarela”, de João César Monteiro. Mas mais nostálgico que isso, pelo menos para quem teve infância nos anos 80, é saber que aqui foi filmado o anúncio das bombocas em que o Pai Natal quer porque quer entrar numa certa loja onde estão as suas bombocas, aquelas que supostamente vai oferecer mundo afora, e o funcionário da loja lhe responde a mítica frase: “Ah, bombocas! Só há estas, são para mim!”. A porta onde o pai Natal vai bater não é na Baixa da Lapónia, mas na nossa Camponeza.

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                Tradicional e majestosa, a Baixa de Lisboa (também conhecida por Baixa Pombalina) é de visita obrigatória para quem quer descobrir uma zona em constante evolução mas que soube manter o charme do passado. Deambular nas suas ruas simétricas e magistrais feitas a régua e esquadro, sucumbir aos encantos das suas praças imponentes, sempre com o rio no horizonte e uma história em cada esquina.

                Drogaria Central

                Drogarias / Baixa

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                Quando a Drogaria Central abriu, em 1919, as drogarias e a maior parte do comércio funcionava com um intermediário humano e físico - o balcão. Não eram os clientes que pegavam nos produtos. Havia que conversar. A disposição de livre-serviço que agora se encontra já é um sinal dos tempos sobre a vida da loja, uma actualização feita nos anos 1990. No entanto, os produtos mantém-se: drogaria, perfumaria, higiene pessoal e doméstica.

                É hoje das poucas lojas da especialidade que ainda subsistem na zona. É também o lugar para encontrar parafina e todos os produtos necessários para produzir velas artesanais. Na montra, o destaque é para os produtos nacionais intemporais: os cremes Benamor e Barral, Madame Odete, os sabonetes Ach Brito e Confiança, a pasta dentífrica Couto, aftershaves portugueses, produtos 444 e Veleiro.

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                Informações
                • Rua da Prata, 192
                  1100-421 Lisboa
                • Segunda a sexta das 9h às 19h/ Sábado das 9:30h às 14h e das 15h às 18:30h
                • ohlala@p-ohlala.com
                • 218 879 046
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                  Bairro

                  Baixa

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                  E.E.de Sousa e Silva,Lda

                  Papelaria e Tabacaria / Baixa

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                  Foi a primeira empresa de carimbos em Portugal. Loja bicentenária, soma mais de 200 anos de portas abertas para uma parte da cidade em permanente mudança. No atendimento, três mulheres de diferentes gerações, e um cliente espantado com a data de abertura – 1819! – pergunta-lhes qual o segredo para estarem tão bem conservadas. Todos se riem e elas respondem que truques de beleza e segredos de juventude não se revelam...

                  Até ao século XX, ofereceu carimbos de borracha, sinetes, timbres e bilhetes de visita; impressos, litografados e de chapa. Em 1989 deixou de pertencer à família fundadora mas manteve a especialização; ampliando o leque para o comércio de malas, marroquinaria e artigos de viagem. Em 1991 passou para os actuais sócios. Foi então objecto de obras e sofreu várias alterações, no interior e na fachada, preservando no entanto as linhas do projecto anterior. Fernanda Igrejas (gerente) revela: «as minhas melhores vendedoras são as minhas montras» - daí estarem sempre tão bem compostas.

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                  Informações
                  • Rua do Ouro, 157 - 159
                    1100-061 Lisboa
                  • Segunda feira a Sábado das 9:30h às 13h e das 15h às 19h
                  • geral@eesousasilva.com
                  • 213 427 915
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                    Espingardaria Belga

                    Oficinas / Baixa

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                    Num 1º andar da Rua dos Correeiros encontramos uma espingardaria centenária. A empresa foi fundada em 1908 por Bernardo Nunes Ferreira, e mantém-se há quatro gerações na família. Nos anos 70, foi Casimiro Ferreira que teve um papel fulcral na afirmação da Espingardaria Belga, ao apostar numa nova arma apresentada na Feira Internacional de Milão, a semiautomática Benelli, que exibia um design inovador e que logo cativou os mais exigentes caçadores.

                    Os mesmos que ainda compõem a maior parte da clientela, e que precisam de aqui encontrar a sua arma de sempre. Outros há que gostam de estar na vanguarda das armas de caça ou tiro desportivo, e a Espingardaria esforça-se por corresponder às expectativas de ambos. A somar a isso os curiosos, os turistas, os iniciantes, temos esboçada a paisagem da loja, composta por atiradores desportivos, caçadores, militares, e alguns estrangeiros que podem chegar do porto de Lisboa em busca de algo tão simples mas tão essencial como um bom canivete.

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