A origem do nome Lisboa
No Dia Mundial das Cidades, 31 de outubro, descubra mais sobre a origem do nome de uma das cidades mais antigas da Europa: Lisboa. Ao longo dos séculos, a cidade foi sendo ocupada por diferentes civilizações, nomeadamente povos romanos e árabes, que deixaram marcas na história da cidade e contribuíram para a origem do nome atual.
Reza a lenda que foi o herói grego Ulisses a fundar Lisboa, e lhe dar o nome de Olisipo. Mas a história que parece mais verídica para os historiadores é a de que Lisboa foi fundada pelos fenícios com o nome de Alis Ubbo, “porto seguro” em fenício, em 1200 a.C.
Pouco tempo depois foi ocupada por gregos e cartagineses. Atraídos pelo potencial militar, pela proximidade ao Oceano Atlântico e pelas riquezas naturais da região, no ano 195 a. C., os romanos conquistaram e povoaram a cidade, denominando-a Olisipo (nome latino). Durante esse período, a cidade cresceu política, económica, cultural, social e artisticamente, devido à atividade do porto, da exploração mineira, dos solos férteis, da agro-pecuária e das indústrias oleiras e de salga de peixe, o que lhe valeu o estatuto de município romano, com o dominativo de Felicitas Julia Olisipo, privilégio
atribuído por Júlio César, raramente atribuído a povos não italianos.
Posteriormente, foram os Visigodos a assumir o controlo do território ocidental da Hispânia, entre os séculos V e VIII d.C, alterando o nome da cidade para Ulixbuna ou Ulixbona.
Depois dos Visigodos foi a vez dos mouros. Vindos do norte de África, atravessaram o estreito de Gibraltar e ocuparam a Península Ibérica entre 714 e 1147, alterando o nome da cidade para Al-Usbuna.
Depois de dominada durante cinco séculos pelos mouros, em 1147, Lisboa foi reconquistada pelos cristãos, liderados por D. Afonso Henriques, que se tornou o primeiro rei de Portugal.
O nome terá evoluído, devido à influência dos povos que ocuparam a região, para Lisipona, Lisibona, Lisbona, Lixbona, Lixboa, até ao nome atual: Lisboa.
Fun fact: Até aos dias de hoje, é usada a abreviatura “Lx”, para fazer referência ao nome Lisboa, devido à influência árabe nesta região.
Nota: O Dia Mundial das Cidades é celebrado, anualmente, a 31 de outubro. Esta data foi criada em dezembro de 2013 pela Associação Geral da ONU, mas foi comemorada, pela primeira vez, em 2014, visando promover o interesse da comunidade internacional na urbanização global, fomentar a cooperação entre países e cidades para enfrentar os desafios da urbanização e incentivar o desenvolvimento urbano sustentável. O tema geral deste dia é “cidade melhor, vida melhor”, e todos os anos é escolhido um subtema. Para 2022, o subtema escolhido é: “Act Local to Go Global” (Aja localmente para se tornar global), com o intuito de destacar a importância da ação local no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) para 2030.
Praça do Comércio (também conhecida como Terreiro do Paço)
BaixaA Praça do Comércio ou Terreiro do Paço é a praça mais emblemática de Lisboa. A designação do Terreiro do Paço antes do terramoto de 1755 deve-se ao facto do Paço Real ocupar na altura a ala ocidental da praça que também funcionava como a grande sala de receção da cidade. Aberta a sul para o rio Tejo, e limitada por 79 arcos, é uma das maiores e mais bonitas praças da Europa, com cerca de 36 000 m². De visita obrigatória tem ainda dois pontos de interesse que vale a pena destacar, a estátua equestre de D. José I, rei português durante a época do terremoto de Lisboa e na a%s>p...